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PATAGÔNIA – CHEGANDO EM EL CALAFATE

Como contei para vocês, meu primeiro destino na Argentina foi  El Calafate, parte da Patagônia, essa pequena cidade fica localizada na província de Santa Cruz, na beira do Lago Argentino e ganhou sua fama por ser o ponto de partida para a visita até o Glaciar Perito Moreno e mais recentemente, por ser a cidade natal do ex-presidente argentino, Néstor Kirchner.

Para chegar lá pegamos um voo com conexão em Buenos Aires da companhia Aerolineas Argentinas – que eu já contei para vocês que atrasou 7 horas – desde lá são aproximadamente 3 horas de voo  e se eu não me engano, não existem voos diretos. O trajeto também pode ser feito de carro, pela principal estrada argentina, a Ruta 40, ou até mesmo de ônibus, mas lembrem-se que não é nem um pouco perto, são 2.896 km desde a capital.

 O Aeroporto fica a 23 km do centro da cidade e esse percurso pode ser feito de táxi ou da maneira mais popular por lá, as vans da Ves Patagônia, que por 50 pesos te levam até a porta do seu hotel. Como estávamos em 5 preferimos alugar um carro, assim, além do transfer até o hotel também poderíamos fazer grande parte dos passeios por conta própria sem ficar preso aos horários de excursões.

O saguão do aeroporto, onde ficam todas as empresas de transfer e locação de carro.

Alugamos nosso carro na Localiza, através da Rentalcars.com, mas gostaria de alerta-los pois ficamos completamente insatisfeitos com os dois. Ao chegarmos no aeroporto ninguém estava nos esperando, muito menos o carro, tivemos que aguardar meia hora até a funcionária da localiza aparecer, sem o carro diga-se de passagem, para nos levar até a cidade para fazer a documentação, para só então liberar o carro. Nós havíamos combinado de pegar o carro no aeroporto e até pagamos um valor a mais por isso, confirmamos tudo por telefone, inclusive um pedido de autorização para cruzar a fronteira do Chile, que a Rental Cars tinha se negado a fazer, que também não estava pronto. Resultado,  nós que éramos cinco tivemos que nos dividir, enquanto três foram para cidade, dois ficaram no aeroporto esperando, o que no final levou mais de 2 horas graças a confusão no escritório da Localiza. Pra piorar, na volta tivemos mais um problema, na hora de entregar o carro, cade a funcionária?? Tivemos descobrir o telefone do escritório da Localiza, pois os que haviam nos dado estava errado, ligar, para então nos comunicarem que havia alguma funcionária deles no aeroporto para receber passageiros que estavam chegando, mas não a que deveria pegar o nosso carro, então, na pressa de pegar o voo deixamos com ela mesmo, que não tinha ideia do que fazer e muito menos como levar o carro para cidade, pois estava sozinha. Então gente, só digo uma coisa, rs, prefiram a Heartz!

Passada toda a confusão, finalmente chegamos ao hotel, o maravilhoso Design Suites – em outro post falo mais dele – e então fomos compensados com a maravilhosa vista do Lago Argentino!

A cidade é uma graça, me apaixonei completamente, sua beleza natural é indescritível, com vistas de tirar o fôlego por todos os lados. O centrinho lembra a maior parte das cidades de inverno brasileiras, cheios de restaurantes, bares e lojinhas, todos em chalés super fofos que ficam lotados de turistas durante a noite.

Mas, diferente das cidades de inverno brasileiras, onde as pessoas vão para curtir o centro e o frio, El Calafate atrai um outro tipo de pessoa com um turismo de esportes de aventura, principalmente o trekking, já que serve de base aos principais passeios da região, como o Perito Moreno, El Chaltén e Torres del Paine, no Chile. Por lá os casacos de lã e botas ficam de lado e dão espaços para botas Timberland acompanhadas por jaquetas impermeáveis da North Face e afins – e não teria como ser diferente, depois vou fazer um post explicando melhor o que vestir por lá.

A loja de roupas mais legal na minha opinião, de trekking, é claro, rs.
O fruto que da nome a cidade, o Calafate.

E o produto típico da região, as geleias, principalmente as de Calafate.

A cidade ainda é pequena, mas nota-se que ela cresce mais a cada dia que passa e temos a sensação que daqui a 10 anos ela estará enorme. Por enquanto não faltam opções de hotéis e restaurantes e praticamente tudo está localizado na avenida principal, a Libertador San Martin, que cruza a cidade de ponta a ponta.

O centro.


 

Vou ficando por aqui nesse primeiro post que já ficou enorme, mas nos próximos falo mais sobre a cidade e sobre os passeios que eu fiz e no fim preparo um post índice para reunir todas as informações para quem pretende conhecer esse lugar tão lindo!! Espero que vocês tenham gostado e qualquer dúvida é só deixar nos comentários!

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