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BRYCE CANYON NO INVERNO

O Bryce Canyon se tornou conhecido graças as suas peculiares formações rochosas batizadas de hoodoos, que em português também são chamadas de chaminés de fada ou pirâmides de terra. Essas rochas com um formato meio cônico se formam graças a ação de uma forte erosão da água, que normalmente resulta da neve, sobre um terreno com composição heterogênea. Essas rochas são características de alguns lugares no mundo como a Capadócia, na Turquia e os parques nacionais Arches e Bryce Canyon, em Utah, nos EUA.

Para saber como chegar de Las Vegas até o Bryce Canyon, em Utah, confira meu último post.

Mas apesar do nome, Bryce não é considerado um cânion, o
parque é formado por algumas regiões com formato de um anfiteatro formadas por
milhares de hoodos. Uma estrada panorâmica circula esses anfiteatros e nela
estão diversos mirantes pra você admirar a impressionante paisagem.

 

Mas agora vamos as informação técnicas do parque e o que
você precisa saber para realizar a sua visita!

O Bryce Canyon fica a aproximadamente 400km de Las Vegas e
Salt Lake City. O acesso é fácil e o parque pode ser visitado durante o ano
todo.

Tanto no inverno, quanto no verão uma série de atividades
podem ser realizadas no bryce canyon. Na estação mais quente hikings e passeios à cavalo são algumas opções, já no inverno há menos trilhas, mas a neve permite atividades como o ski crosscountry e snowshoeing.

As temperaturas na região são extremas passando dos 30º no verão e chegando facilmente ate -20ºC no inverno, então vá preparado e com
roupas adequadas. No fim de janeiro pegamos -8ºC durante o dia, com sol e -28ºC depois que o sol se pôs e só foi possível fazer o passeio confortavelmente porque estávamos com roupas adequadas. O que funcionou pra mim foi: duas leggings térmicas com interior de fleece e calça jeans, duas blusas térmicas, uma malha de lã e um casaco de ski com capuz por cima. Nos pés usei duas meias grossas e bota de trilha e foi tranquilo, e para arrematar coloquei com cachecol bem grosso pra esquentar bem o pescoço.

 

Para entrar é necessário pagar uma taxa de US$30 por carro
com até 5 pessoas que da acesso ao parque por uma semana. O valor é pago nas
cabines localizadas na entrada, não precisa nem descer do carro, e você ganhará
um mapa e um jornal que conta toda a história da região.

O Bryce Canyon é o menor parque nacional dos Estados Unidos,
então da pra explora-lo em bem pouco tempo, principalmente se você estiver de carro. Para fazer a rota panorâmica você vai demorar pouco mais de uma hora parando nos 4 principais mirantes para fotografar. Isso, é claro, pode variar muito, afinal as vistas são maravilhosas e da pra passar horas ali apreciando e fotografando. Quem gosta de trilhas também tem um prato cheio, principalmente no verão, nesse caso separe mais de um dia para visitar o parque, pois são muitas opções de trajetos.

 

Durante a alta temporada o parque oferece um shuttle
gratuito que circula entre os mirantes, eles saem do Visitor’s Center o
funcionam o dia inteiro.

Durante o inverno algumas estradas podem fechar devido a
neve, foi o que aconteceu conosco, diminuindo ainda mais o nosso tempo de
permanência no parque.

 

Começamos nosso passeio no Inspiration Point. É só deixar o
carro no estacionamento e cruzar uma pequena trilha de uns 30 metros para ter
uma das vistas mais impressionantes do parque.

 

 

 

 

 

Depois seguimos para o Sunset Point, lá os mirantes são mais
próximos dos hoodoos e a vista é ainda mais bonita que do Inspiration Point.

 

 

 

 

É do Sunset Point que saem as trilhas, mas como tinha muita
neve eu não tive coragem de descer.

 

 

 

 

Infelizmente o Sunrise e o Bryce Point estavam fechados, mas
isso não atrapalhou nem um pouco a nossa visita, mesmo vendo só dois pontos
saímos embasbacadas com a beleza do local. Afinal, a neve nos tirou os
mirantes, mas nos deu paisagens como essas!!

 

 

 

Nosso passeio durou quase uma hora e apesar de querer ficar
mais, o sol começou a cair e a temperatura diminuiu muito, o jeito foi voltar
pro aquecedor do carro e seguir para o Ruby Inn, o nosso hotel no Bryce Canyon
que eu vou mostrar no próximo post.

 

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