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CAMINHOS DE PEDRA – UM PEDACINHO DA TOSCANA EM BENTO GONÇALVES

Um dos passeios que eu mais gostei na Serra Gaúcha foi o Caminhos de Pedra, um roteiro que conta um pouquinho de como os italianos se estabeleceram na região. Localizado na colônia São Pedro, a 13 quilômetros do centro de Bento Gonçalves, foi idealizado pelo engenheiro Tarcísio Vasco Michelon e pelo arquiteto Júlio Posenato em 1987 para resgatar , preservar e dinamizar a cultura que os imigrantes italianos trouxeram à serra gaúcha a partir de 1875.

Casa das Massas

 
O Caminhos de Pedra é formado por um circuito de sete quilômetros que passa por 28 construções em pedra e madeira especializadas em produtos coloniais que os imigrantes italianos começaram a fabricar na região. São paradas como a Casa do Mate, Casa da Ovelha e Casa da Cuca, instaladas nos casarões históricos, onde você será recebido pelo próprio proprietário que vai contar a história e apresentar os produtos produzidos ali. Algumas visitas são gratuitas e outras tem o custo de R$2 até R$5, com exceção da casa da ovelha que cobra R$20 por pessoa.
 
O acesso à rota é bem fácil e apesar de não constar no Google Maps, não faltam placas sinalizando como chegar através de Bento Gonçalves ou Caxias do Sul. Logo na entrada há um posto de informações turísticas onde são oferecidos mapas com a localização e informação sobre todas as casas e folders com a história do caminho, as casas são númeradas e a rota é toda muito bem sinalizada, não da pra se perder. O passeio pode ser feito em meio dia, com pressa ou em um dia inteiro, vendo tudo com bastante calma. Tivemos que optar por apenas meio dia e não foi possível visitar todas as casas, escolhemos apenas aquelas que nos interessaram mais e ficamos bastante tempo na Casa da Ovelha – em outro post conto o porque.

 
Como nós estávamos vindo de Caxias do Sul começamos o passeio de trás para frente, mais precisamente na Casa do Mate.
 

A casa é uma das mais bonitas do circuito e conta com uma linda roda d’água que deixa o cenário totalmente bucólico. Lá nós fomos recebidos pelo proprietário que conduziu a visita, nos explicou sobre o processo de fabricação artesanal da erva mate e ainda nos ensinou a preparar e degustar um chimarrão.
 

Seguimos então para a Casa da Cuca, cheia de cucas quentinhas, sucos, vinhos e cosméticos a base de uva. A casa é uma das mais novas, mas é linda e tem uma varandinha perfeita para um café da tarde.

De lá visitamos a belíssima Casa das Massas que vende massas, geleias e biscoitinhos.

 

Fizemos uma parada rápida na Cantina Strapazzon, que ganhou fama após ter sido cenário do filme O Quatrilho e hoje conta sobre o processo de fabricação do vinho, mas por conta do horário não conseguimos fazer a visita e seguimos para a próxima, a Casa da Ovelha.

A Casa da Ovelha é uma das atrações mais completas do Caminho, lá é possível dar de mamar para os filhotes de ovelha, ver o pastoreio e é claro, conhecer e degustar os produtos da marca, passamos por lá, mas todas as atividades estavam marcadas para o fim da tarde, então resolvemos ir almoçar no excelente restaurante Nonna Ludia (conto mais em um próximo post) e voltar mais tarde.

No circuito ainda estão a Casa das Pequenas Frutas, especializada em berrys que infelizmente estava fechada no dia da nossa visita, a Casa da Tecelagem, a Casa Vanni, outro restaurante que dizem ser muito bom, uma vinícola, o atelier do artista plástico João Bez Batti, a Casa de Doces Predebom, entre outras que não conseguimos visitar por conta do tempo.

Alem dos casarões, ao longo do passeio também passamos por lindas paisagens que fazem com que a gente se sinta na Toscana, então tire um dia pra aproveitar, não esqueça a câmera fotográfica para tirar muitas fotos e não deixe de fazer esse imperdível passeio!

 

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